O comércio eletrônico (em português), mais conhecido como e-commerce, é um modelo de negócio caracterizado pela compra e venda de produtos ou serviços por meio de canais digitais, ou seja, de maneira geral, utilizando a internet.

Enquanto o e-business se refere a todos os aspectos da operação de um negócio online, o e-commerce refere-se especificamente à transação de bens e serviços.

A história do comércio eletrônico se inicia com a primeira venda online, em 11 de agosto de 1994, um homem vendeu um CD da banda Sting para um conhecido por meio de seu site “NetMarket”, uma plataforma de varejo americana. 

Este é o primeiro caso de um consumidor que compra um produto de uma empresa por meio da World Wide Web (Rede Mundial de Computadores), foi quando o “comércio eletrônico”, como o conhecemos hoje, surgiu.

Desde então, o comércio eletrônico evoluiu para tornar os produtos mais fáceis de encontrar e comprar por meio de varejistas e mercados online.

Freelancers independentes, pequenas empresas e grandes corporações se beneficiam do e-commerce, o que lhes permite vender seus produtos e serviços em uma escala que não era possível com o varejo offline tradicional.

Desde a escolha do produto pelo cliente, até a finalização da compra, confirmando o pagamento, todo o processo deve ser realizado por meios digitais.

Nessa categoria de comércio, a única etapa no mundo físico é a da logística de entrega das encomendas aos compradores, quando se trata de produtos físicos.

Segundo o 45º relatório Webshoppers, o e-commerce brasileiro cresceu 27% em 2021, totalizando R$ 182,7 bilhões em vendas.

Além disso, houve um aumento no número de consumidores digitais, com 12,9 milhões de novos compradores.

Além dos processos de compra e venda, o e-commerce tem como base, principalmente, a divulgação e promoção de produtos ou serviços, já que os dois podem ser vendidos online utilizando o marketing digital. 

Estar presente no mundo digital não é mais um diferencial, mas uma necessidade. Portanto, a conquista dos clientes, obviamente, também é feita pela internet. 

Se você quer saber mais sobre E-commerce, está no lugar certo.

Nos últimos 20 anos, o uso generalizado de plataformas de comércio eletrônico, como Amazon, eBay e MercadoLivre, contribuiu para um crescimento gigante do varejo online.

Em 2011, o comércio eletrônico representou 5% do total de vendas no varejo mundial, de acordo com o US Census Bureau.

Em 2020, com o início da pandemia de COVID-19, cresceu para mais de 16%.

Essas transações comerciais ocorrem como empresa-para-empresa (B2B), empresa-para-consumidor ( B2C ), consumidor-a-consumidor (C2C) ou consumidor-a-empresa. (C2B).

Como funciona o comércio eletrônico?

O comércio eletrônico tem como base a internet. Os clientes acessam uma loja online para navegar e fazer pedidos de produtos ou serviços por meio de seus próprios dispositivos.

Basicamente assim: 

Primeiro, o potencial comprador chega à sua loja virtual e escolhe um ou mais produtos.

Em seguida, ele coloca esses itens no carrinho e segue para a página em que finaliza o pedido, que chamamos de checkout. A fase do checkout é o momento de finalizar a compra.

O consumidor preenche seus dados, como e-mail e endereço, para que o frete possa ser calculado. No caso de ser um produto físico.

Na sequência, ele vai para o pagamento. Nessa fase, o comprador seleciona uma entre as formas disponibilizadas que, em geral, incluem cartão de crédito ou débito, boleto e até mesmo transferência bancária.

Feito todo esse processo, após a aprovação do pagamento, o lojista deve enviar os produtos para o cliente, por meio dos Correios ou de uma transportadora.

No caso de produtos digitais, como e-books, cursos online, etc. Obviamente a entrega é feita através da internet.

Geralmente o cliente recebe o acesso ao infoproduto pelo e-mail que colocou na hora de preencher seus dados. 

Categorias de comércio eletrônico

Existem quatro categorias principais de modelos de e-commerce que podem descrever quase todas as transações que ocorrem entre consumidores e empresas.

1. Business to Consumer (B2C):

Quando uma empresa vende um produto ou serviço a um consumidor individual. — Por exemplo, você compra um Smartphone de uma loja online.

2. Business to Business (B2B):

Quando uma empresa vende um produto ou serviço para outra empresa. — Por exemplo, uma empresa vende um software como serviço para uso de outras empresas. 

3. Consumer to Consumer (C2C):

Quando um consumidor vende um produto ou serviço a outro consumidor. — Por exemplo, você vende seus móveis antigos no OLX ou no Facebook para outro consumidor.

4. Consumidor para empresa (C2B):

Quando um consumidor vende seus próprios produtos ou serviços para uma empresa ou organização.

— Por exemplo, um influenciador oferece divulgação ao seu público on-line em troca de uma taxa, ou alguém licencia sua foto para uma empresa utilizar.

5. Direct to Consumer (D2C)

Quando fabricantes, indústrias e distribuidores vendem produtos diretamente ao consumidor final.

— Por exemplo, a loja online da Nike vendendo direto para o consumidor, sem intermediários.

Exemplos de comércio eletrônico

O comércio eletrônico pode assumir uma variedade de formas envolvendo diferentes relacionamentos transacionais entre empresas e consumidores, bem como diferentes objetos sendo trocados como parte dessas transações.

1. Varejo:

A venda de um produto por uma empresa diretamente a um cliente sem intermediário.

2. Venda por atacado:

A venda de produtos a granel, muitas vezes para um varejista que os revende diretamente aos consumidores.

3. Dropshipping:

A venda de um produto, que é fabricado e enviado ao consumidor por terceiros. Nesse caso a loja online só intermedia a negociação.

4. Crowdfunding:

A arrecadação de dinheiro dos consumidores antes da disponibilização de um produto, a fim de levantar o capital inicial necessário para trazê-lo ao mercado.

5. Assinatura:

A compra recorrente automática de um produto ou serviço de forma regular até que o assinante opte por cancelar.

6. Produtos físicos:

Qualquer item tangível que exija reposição de estoque e envio físico aos clientes à medida que as vendas são feitas.

7. Produtos digitais:

Itens digitais, e-books e cursos para download ou mídia que devem ser adquiridos para consumo ou licenciados para uso. Tudo que se refere a infoproduto.

8. Serviços:

Uma habilidade ou conjunto de serviços prestados em troca de remuneração. O tempo do provedor de serviços pode ser adquirido por uma taxa. 

Esses serviços podem ser contratados diretamente com os prestadores ou através de plataformas intermediadoras como Workana, 99freelas, 20 pila, etc.

Quais as vantagens do e-commerce?

Assim como o comércio físico, o e-commerce tem o objetivo de permitir a venda de produtos e serviços dos mais variados segmentos, porém existe um grande diferencial. 

Por funcionar de forma totalmente online, 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias no ano, sem parar. 

O comércio eletrônico proporciona  mais conveniência e praticidade aos consumidores, pois o cliente pode fazer sua compra em qualquer hora e lugar, bastando ter à sua disposição um dispositivo conectado à internet, como um computador ou um smartphone.

Também é mais simples para o usuário pesquisar sobre os itens desejados, verificar a opinião de outros clientes e comparar lojas, produtos e preços, facilitando o processo de decisão e agilizando sua  compra.

Para os lojistas, o comércio eletrônico representa uma possibilidade de ampliar seus canais de venda, ajudando na expansão dos negócios, atraindo novos públicos e aumentando o faturamento. 

Vale destacar que ter um e-commerce representa muito menos custos operacionais do que uma loja física tradicional, permitindo que os empreendedores comecem um negócio com um pequeno investimento e maior flexibilidade. 

Uma loja física, por exemplo, mesmo que você não venda bem em um determinado mês, precisa pagar o aluguel do espaço de qualquer maneira, a não ser que seja seu. E com certeza esse aluguel custa muito mais caro do que manter uma loja online.

Os principais canais de vendas online são:

1. Loja virtual

A loja virtual é um site criado pelo vendedor para expor e comercializar seus produtos.

Toda a gestão do negócio é feita pelo lojista, desde a escolha dos layouts, a forma como os produtos são expostos, a exibição do logo, até muitas outras questões relacionadas à estratégia da marca.

Para criar a sua própria loja virtual, é necessário registrar um domínio, ou seja, o endereço do seu site.

— Exemplo: “www.nomedasualoja.com”.

Também vai precisar contratar um serviço de hospedagem que manterá o seu e-commerce disponível na rede.

É possível contratar um desenvolvedor, que vai começar do zero, ou então, optar por uma plataforma de e-commerce. 

Alguns exemplos de plataforma são a Shopify e a Nuvemshop.

As plataformas encurtam muito o caminho, fazendo você ganhar tempo e produtividade. Vale a pena.

Existem diferentes tipos de plataformas disponíveis no mercado, para escolher a mais adequada, é indicado considerar o tamanho e as necessidades do seu negócio.

2. Marketplace

Os marketplaces são como shopping centers virtuais. Neles, vários lojistas expõem suas lojas e produtos, que são vistos e comparados pelos visitantes daqueles sites.

Entre exemplos de grandes marketplaces temos o Mercado Livre, Amazon, Dafiti, Shopee, Casas Bahia, Magazine Luiza e muitos outros.

Apesar de terem muitos acessos por serem bastante conhecidos, é válido lembrar que, neles, as políticas são decididas por essas empresas e os produtos são expostos entre diversos concorrentes, sem uma diferenciação tão clara entre cada uma das lojas.

Entretanto, esse é um canal de vendas muito conhecido e poderoso que se encaixa na estratégia de muitos lojistas. Por isso, estude e escolha o que faz sentido para o negócio que você pretende montar.

Lembrando que geralmente o lojista paga uma taxa sobre as vendas para esses marketplaces.

3. Redes sociais

As redes sociais, como Instagram, Facebook e TikTok, também são grandes canais online, permitindo uma interação mais próxima entre os consumidores e as lojas.

Principalmente para segmentos com maior apelo visual, como moda, decoração e papelaria, essas plataformas podem ser utilizadas como uma vitrine virtual do negócio, ajudando a aumentar o alcance da marca e a gerar oportunidades de vendas.

Para quem está começando o próprio negócio, as redes sociais também representam uma opção mais acessível para otimizar e potencializar as vendas.

Seja com integrações nativas dessas plataformas, como o Instagram Shopping, por exemplo, ou combinando diretamente com os clientes.

É possível realizar vendas de diferentes maneiras pelas redes sociais.

Com 140 milhões de brasileiros nas redes sociais, de acordo com dados do estudo Digital 2020, esse canal é capaz de gerar muita visibilidade para seus produtos.

Por outro lado, como elas não foram criadas para esse fim, muitas vezes as funções de pagamento e frete precisam ser realizadas manualmente pelo lojista.

Portanto, mais uma vez, vale ressaltar que todos os canais de vendas têm prós e contras. 

O que deve te levar a optar por um ou por outro são as necessidades que você enxergar ao empreender. Mas uma dica importante é: Quanto mais canais de vendas você estiver, melhor!

As pessoas estão por toda parte na internet, então quanto mais você conseguir atingi-las na web, mais chances de vender algum produto ou serviço seu.

Como criar um e-commerce?

Basicamente, para criar um e-commerce existem dois caminhos possíveis: 

1. Contratar um desenvolvedor de sites para criar tudo para você;

2. Utilizar uma plataforma de e-commerce. 

Além disso, é preciso se atentar a algumas etapas cruciais para a definição de uma marca, tais como:

  • Escolher o seu nicho de atuação;
  • Definir o seu produto ou serviço;
  • Entender quem é o seu público-alvo;
  • Encontrar fornecedores;
  • Planejamento de estoque (caso não seja no modelo Dropshipping);
  • Escolher meios de pagamento e envio;
  • Preparar canais de atendimento;
  • Entre outras questões importantes.

Quais são as diferenças entre criar uma loja online via plataforma de e-commerce X contratar um desenvolvedor profissional:

Desenvolvedor

O desenvolvedor ou programador, como também é chamado, deve ser um profissional altamente qualificado quando o assunto é criar um site.

Basicamente ele inicia o processo do seu e-commerce desde o registro do domínio até os ajustes no layout da sua loja virtual.

Vale destacar que trabalhar em parceria com um desenvolvedor pode ser uma ótima escolha. 

No entanto, é importante buscar um profissional de confiança, já que ele também ficará encarregado de garantir a estabilidade e a qualidade de navegação do seu site.

Outro aspecto muito importante que merece atenção é o investimento que isso irá demandar. 

O trabalho de um programador é de alto valor, logo, não é barato. Se por acaso optar por esse caminho, esteja ciente que irá desembolsar quantias relevantes.

Plataforma de e-commerce

Uma plataforma de e-commerce é a escolha ideal para empreendedores que querem entrar no mercado digital mas não possuem conhecimento técnico para administrar um site ou não estão dispostos a gastar muito dinheiro com um desenvolvedor.

Na prática, uma plataforma de e-commerce fornece toda a estrutura necessária para que você crie sua loja virtual e gerencie todas as suas atividades da forma mais prática e rápida possível.

A ideia é que seja possível vender pela internet sem grandes dificuldades ou burocracias. 

Além disso, essa solução tende a ter um custo muito pequeno por tudo que oferece, principalmente para negócios que estão começando.

Um ponto interessante é que as plataformas de e-commerce oferecem uma gama de personalização para a loja virtual. 

Na Nuvemshop ou Shopify por exemplo, que são duas das melhores Plataformas do Brasil e do mundo, você pode contar com inúmeros modelos de layout, templates e funcionalidades.

Para quem está começando e ainda não tem muita experiência, indico a Nuvem Shop, mas se você precisa de uma plataforma mais avançada, indico a Shopify.

Agora que você sabe tudo sobre o conceito de E-Commerce e quer entrar nesse mundo, faça seu plano de negócios e vai pra cima!

Forte abraço, sucesso pra nós e até a próxima!

Sobre o Autor

0 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *